Ethereum (ETH): A 2° maior criptomoeda do mundo

Por 19/05/2021
19/05/2021


Neste artigo, vamos entender mais sobre o Ethereum, que vai além de uma criptomoeda e se constitui como um criptoativo.

Entendendo o Ethereum

É uma plataforma on-line que permite a implementação de aplicações descentralizadas (dapps) e de smart contracts (contratos inteligentes).

Todos os códigos executados, transações e qualquer outra atividade que seja feita dentro da plataforma Ethereum, são pagas com a sua própria moeda digital, conhecida como Ether (ETH).

O Ethereum transcende a classificação de criptomoeda porque não se limita à função de troca de valores entre os usuários. Nesse caso, estamos falando de uma plataforma que expande duas tecnologias que o Bitcoin inaugurou, respectivamente, sendo elas a rede peer-to-peer (ou P2P) e o blockchain.

Quando aplicado na troca de valores compõe uma criptomoeda e, no caso da plataforma Ethereum, há a criptomoeda Ether (ETH).

Contudo, como dito no início da seção, o Ethereum é um criptoativo, ou seja, utiliza essas tecnologias de forma mais abrangente. Sendo assim, além do Ether (ETH), também houve a criação dos smart contracts (contratos inteligentes), que oportunizam a descentralização, porém no mundo dos contratos.

Nesse caso, a noção de contratos vai além dos documentos aos quais estamos acostumados, isto é, arquivos nas quais colocamos nossa assinatura para aceitar/concordar com algo. Quanto a isso, os smart contracts são estruturas formadas por códigos que você pode preencher, criando o que bem entender: aplicativos, finanças descentralizadas (DeFi), jogos, etc.

E é através disso que se percebe que no Ethereum possuímos um verdadeiro ecossistema descentralizado.

 


Mineração da Ethereum

É uma função fundamental para a segurança da rede, pois ela garante que a blockchain possa ser atualizada de forma justa e permite que a rede funcione sem um único responsável pelas tomadas de decisão. No processo de mineração, um subconjunto de nós (conhecido de mineradores) dedica poder computacional à resolução de um enigma criptográfico.

Na realidade, o que eles fazem é misturar um conjunto de transações pendentes com outros dados. Para que o bloco seja considerado válido, o hash precisa ficar abaixo de um valor definido pelo protocolo, pois caso não ocorra tudo certo, eles podem modificar alguns dos dados e realizar uma nova tentativa.

Os mineradores precisam efetuar o hash o mais rápido possível, para conseguirem competir com os outros. Isto é, quanto maior a taxa de hash na rede, mais complicada fica a resolução deste enigma criptográfico. Apenas os mineradores necessitam encontrar a solução, porque uma vez conhecida, facilita para todos os outros participantes conferirem se aquela resolução está correta. 

É um processo caro realizar hashing contínuo em alta velocidade. Sendo assim,os mineradores recebem uma recompensa e com isso, incentivam eles a protegerem a rede.

Ethereum x Bitcoin – Qual é a verdadeira diferença?

O Bitcoin depende da tecnologia blockchain e de incentivos financeiros para criar um sistema global de dinheiro digital. Ela introduziu algumas inovações importantes que permitem a coordenação de usuários em todo o mundo, sem a necessidade de um comando central. Ao fazer com que cada participante execute um programa em seu computador, a Bitcoin permite que os usuários cheguem a um acordo em relação ao estado de um banco de dados financeiro em um ambiente descentralizado e sem necessidade de confiança.

O Bitcoin é geralmente considerado o blockchain de primeira geração. Não foi criado como um sistema extremamente complexo, o que é um ponto positivo quando se trata de segurança. É um sistema que se mantém inflexível, intencionalmente, para priorizar a segurança em sua camada base. Na verdade, a linguagem de contrato inteligente do Bitcoin é extremamente restrita e não acomoda muito bem as aplicações que estão fora das transações.

A segunda geração de blockchains, por outro lado, é capaz de mais. Além das transações financeiras, essas plataformas permitem um grau de programação de maior complexidade. A Ethereum oferece aos desenvolvedores muito mais liberdade para experimentar seus próprios códigos e criar o que chamamos de Aplicações Descentralizadas (DApps).

A Ethereum foi a primeira da blockchain da segunda geração e continua sendo a mais proeminente até hoje. Possui semelhanças com a Bitcoin e pode executar várias das mesmas funções. Mas na realidade, as duas são muito diferentes e cada uma tem suas próprias vantagens e desvantagens.

A importância de ter ETH no seu portfólio

Por fim, vamos discorrer sobre Ethereum enquanto ativo no seu portfólio, ou seja, a criptomoeda Ether (ETH). É importante manter a mentalidade de diversificação não apenas em termos de classes de ativos — renda fixa, ações, fundos imobiliários, apostas exponenciais —, mas também dentro de cada uma delas.

A prosperidade do Ethereum, enquanto plataforma que contempla infinitas possibilidades de criação, se reflete diretamente no Ether, a criptomoeda da plataforma. As expectativas para o Ethereum 2.0, se bem-sucedido, são grandiosas e podem representar um destrave de valor igualmente enorme para a ETH.

Ao passo em que a exponencialidade do Ethereum ficar mais óbvia para um número maior de pessoas quando as próximas etapas forem implementadas, a ETH pode seguir a tendência de valorização que vimos nos últimos meses — e quem comprou Ether agora, vai lucrar muito.

Como comprar Ethereum?

Assim como o Bitcoin, a cotação do Ether é determinada única e exclusivamente pela oferta e demanda em cada local de negociação. Essa criptomoeda é negociada paralelamente em diferentes países e moedas, portanto é normal existir diferenças entre cada mercado.

Exchanges

São conhecidas como corretoras de criptomoedas e são elas que intermediam a compra e venda entre usuários, cobrando uma taxa para cada negociação feita. Elas têm variações de preço entre si devido a cada uma delas ter um perfil e quantidade diferente de clientes.

Funcionam de maneira parecida com a Bolsa de Valores, logo cada exchange tem seu próprio mercado, com regras, taxas e prazos próprios. Isto explica eventuais variações entre diferentes moedas, até mesmo em exchanges no mesmo país.

P2P

Por conta de sua particularidade descentralizada, é possível transferir livremente Ethereum entre pessoas, de maneira rápida, segura e com um custo muito baixo. Logo, é possível negociar diretamente entre pessoas (peer-to-peer), embora exista o risco de liquidação no acerto financeiro.

E onde guardar?

As carteiras da Ethereum são os locais onde são armazenados as senhas, ou chaves privadas, que autorizam as transações de seus respectivos endereços.

E existem vários tipos de carteiras disponíveis, como por exemplo: carteiras online, celulares, carteira para desktop, hardware e papel. 

Estas carteiras podem ser classificadas em quente (hot), quando estão conectadas à internet, e frias (cold), desconectadas da rede.

 

Esperamos que você tenha entendido mais sobre a Ethereum e coloque aqui nos comentários o que você acha dessa criptomoeda!

Por: Sophia Müller

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