Uma pesquisa da Coinbase, corretora cripto norte-americana listada na Nasdaq, apontou que os novaiorquinos estão bastante otimistas de que os criptoativos “tornarão o sistema financeiro mais justo”. 19% deles já investem na nova classe de ativos.

O estado, famoso pelo destaque de Wall Street no mercado financeiro, foi o foco do novo relatório da série “United States of Crypto” da Coinbase. Segundo a empresa, Nova York se estabeleceu como uma “fortaleza cripto com defensores apaixonados, apesar dos desafios regulatórios”. O estudo foi conduzido entre os residentes de Nova York pela Morning Consult e encomendado pela Coinbase.

1 em cada 3 dos novaiorquinos entrevistados afirmaram que “criptoativos tornam o sistema financeiro mais justo” e que é um “investimento que vale a pena para o futuro”, de acordo com o estudo.

“Acreditamos fundamentalmente que a tecnologia criptográfica e blockchain são fundamentais para aumentar a liberdade econômica e as oportunidades em todo o mundo”, comentou a Coinbase.

Empresas também miram nos criptoativos
Além disso, a corretora cripto, que é a única listada em bolsa até o momento destacou no estudo que 19% dos novaiorquinos já investem em criptomoedas. “A rápida adoção de tecnologias cripto e web3 no estado, com quase um quinto dos novaiorquinos possuindo criptomoedas, sinaliza um futuro promissor para cripto em Nova York”, acrescentou.

A pesquisa também revelou que o estado de Nova York possui impressionantes 692 organizações blockchain com mais de 800 fundadores. Além disso, mais da metade – 52% – das empresas Fortune 100, lista que classifica as maiores do mundo, buscaram por iniciativas com criptoativos, blockchain ou web3 desde o início de 2020.

Tecnologia, serviços financeiros e varejo são responsáveis pela maioria das iniciativas (75%) empreendidas pelas empresas Fortune 100 desde o primeiro trimestre de 2020, e muitos deles residem em Nova York, apontou a pesquisa.

A Coinbase também revelou no documento que escolheu se tornar uma empresa pública nos EUA porque acredita que os EUA estariam mais bem servidos se adotassem esta inovação fundamental. No entanto, a empresa enfrenta um processo da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) por conta de uma verdadeira guerra entre grandes empresas de criptoativos e a autarquia por uma regulação adequada no país.

Fonte: exame