5 mitos sobre o bitcoin e outras criptomoedas

Por 08/04/2022
08/04/2022


A medida que estudamos e começamos a entender melhor sobre cripto, percebemos a quantidade de mitos e informações erradas que existem sobre o assunto. Como a tecnologia é nova, é normal que isso aconteça. O meu papel é desmistificar o assunto e ajudar na educação e evolução desse novo mercado.

Para te ajudar a investir melhor, reunimos os principais mitos que escuto e que criam teorias erradas sobre cripto.

Primeiro mito: A alta volatilidade impede o uso de cripto. A alta variação de preços nas criptomoedas em geral tem a ver com o estágio atual da tecnologia e do mercado e vem acompanhada de altos retornos potenciais.

Segundo mito: A falta de regulação. A ausência de regulação traz uma série de incertezas, existe ainda o medo de que os estados criem regulações que coíbam ou limitem o uso de cripto pela sociedade. A primeira coisa que a gente tem que entender é que qualquer nova tecnologia não é regulada no início. Isso dá uma certa impressão de bagunça e confusão e a maioria das pessoas não gosta dessa nova tecnologia por esse motivo. Esse processo é normal e acontece pelo simples fato de que não dá para regular algo que não existe, ou que está nos estágios iniciais de desenvolvimento. Primeiro vem o faroeste e só depois vem o xerife.

O segundo ponto importante em relação à regulação é que esse processo acontece com qualquer nova tecnologia. Aconteceu com o carro, aconteceu com a internet e está acontecendo com cripto agora. Hoje observamos no mundo que as regulações mais brandas em relação a cripto estão em países onde há maior liberdade econômica. Países mais autoritários tendem a pesar mais a mão e até mesmo proibir o uso, como foi o caso da China. No Brasil já temos um projeto de lei em tramitação no congresso que está indo no caminho certo de regular os participantes do sistema e não a tecnologia.

Terceiro mito: O gasto energético para o funcionamento da rede do Bitcoin e os potenciais impactos ao meio ambiente. Embora a manutenção da rede de fato consuma muita energia, a grande maioria vem de fontes limpas. Além disso, os mineradores de bitcoin buscam a energia mais barata para aumentar os resultados, e na maioria das vezes ela vem de fontes renováveis ou excedentes, ou seja, energia que seria desperdiçada se não for usada.

Quarto mito: Segurança e o medo de ter seus bitcoins hackeados. Todos os casos de ataques hackers ou perdas de bitcoin até hoje foram causados por erros humanos. A rede do Bitcoin nunca foi comprometida e a chance de alguém descobrir a sua chave privada, que é como se fosse a sua senha para acessar a rede, é menor que uma chance sobre 2^256. Para colocar em contexto, esse número é tão absurdamente grande que é algumas ordens de magnitude maior do que a soma de todos os grãos de areia de todas as praias do mundo combinadas, ou seja, é virtualmente impossível encontrar essa chave privada.

Quinto e último mito: Bitcoin e outras criptos só são usadas para atividades ilícitas. Segundo relatório da Chainalysis, uma das principais empresas globais de análise de blockchains, menos de 2% das transações de bitcoin foram usadas em atividades ilícitas em 2020. Para efeito de comparação, segundo relatório das Nações Unidas, entre 3 e 5% do PIB mundial está conectado com atividades ilícitas todos os anos. Outro ponto que pouca gente sabe: como os blockchains são públicos e rastreáveis, todas as transações, desde a primeira, são verificáveis facilmente. Ou seja, é uma péssima ideia usar bitcoin para fazer besteira.

Fonte: exame.com

Isenção de responsabilidade. A Universidade do Bitcoin não endossa nenhum conteúdo nesta página. Embora tenhamos como objetivo fornecer a você informações importantes do mundo das criptomoedas, os leitores devem fazer sua própria pesquisa e análise antes de tomarem quaisquer decisões e assumir total responsabilidade por elas, nem este artigo pode ser considerado como um conselho de investimento.


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