Segundo relatório, 50% das criptomoedas morreram

Por 20/01/2024
20/01/2024


Em relatório publicado nesta segunda-feira (15), o CoinGecko revelou que 50% das criptomoedas listadas em seu site morreram nos últimos 9 anos. Funcionando como um agregador de preços, o CoinGecko já apresentou informações sobre mais de 24.000 criptomoedas, mas hoje o número é de apenas 12 mil projetos.

No entanto, o mercado parece estar melhorando. O maior número de criptomoedas mortas foi criada em 2021, no total mais de 5.700 criptomoedas daquele ano já foram desativadas. Este número caiu para cerca de 3.500 em 2022 e então para apenas 289 criptomoedas criadas em 2023.

De qualquer forma, esses dados são apenas a ponta do iceberg. Afinal, essas criptomoedas estão geralmente listadas em grandes corretoras centralizadas. Segundo dados do GeckoTerminal, também do CoinGecko, existem mais de 2 milhões de criptomoedas no mercado.

Mais da metade das criptomoedas morreram desde 2014, revela CoinGecko

Maior rival do CoinMarketCap, o CoinGecko serve como uma ferramenta para investidores acompanharem preços e outras informações sobre o mercado de criptomoedas. No entanto, o número de projetos listados no site está em declínio.

Segundo relatório publicado nesta segunda-feira (15), o CoinGecko já listou mais de 24.000 criptomoedas em seu site, mas mais da metade delas desapareceu.

“A maioria das criptomoedas mortas veio de projetos lançados durante o bull run de 2020–2021”, escreveu o Coingecko. “7.530 criptomoedas daquele período morreram, representando 53,6% de todas as criptomoedas mortas no CoinGecko.”

“Mais de 50% de todas as criptomoedas morreram. Das mais de 24.000 criptomoedas listadas na CoinGecko desde 2014, 14.039 morreram.”

Embora o número de moedas mortas tenha caído nos últimos dois anos, o relatório nota que a porcentagem continuou alta em 2022, quando 60% das criptomoedas listadas no Coingecko morreram. Já em 2023, essa porcentagem caiu para menos de 10%, com 4.000 novas criptomoedas listadas e apenas 289 mortes.

Explicando sua metodologia, o CoinGecko afirma que criptomoedas mortas são aquelas que não tiveram nenhum volume nos últimos 30 dias ou que provaram ser golpes. Rebrandings ou o simples fechamento de projetos também são outros pontos citados.

Mercado conta com mais de 2 milhões de criptomoedas

Sites como o CoinGecko costumam fazer uma seleção das criptomoedas apresentadas em suas plataformas. Embora 12.000 criptomoedas já seja um número alto, a verdade é que existem mais de 2 milhões de projetos no mercado.

Tais projetos estão listados em corretoras descentralizadas, onde não existe nenhum controle, o que explica a abundância de experimentos. Embora seja possível encontrar alguma oportunidade nesses mercados, estudos apontam que 98% dessas criptomoedas são golpes.

Portanto, é possível que o número de criptomoedas mortas seja muito maior que 50%, o que serve de alerta para investidores procurarem projetos sólidos para investir.

 

Fonte: Livecoins

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