Faltando poucas horas para a definição dos juros nos Estados Unidos, o Bitcoin hoje voltou a superar os US$ 116 mil. A criptomoeda teve alta de 0,8% na manhã desta quarta-feira (17) e chegou a subir para US$ 116.800. No entanto, o BTC perdeu parte desse impulso e voltou a corrigir nas horas seguintes.
O restante do Top 10 registrou desempenhos mistos, com o BNB liderando as altas ao subir 2,9% e a Tron (TRX) caindo 1,3%. No caso do BNB, a criptomoeda tocou nos US$ 960 e atingiu o maior valor de sua história, com um volume de US$ 2,2 bilhões nas últimas 24 horas. O preço do BNB já subiu 15% nos últimos 30 dias e 76% no acumulado de 12 meses.
Já a MYX Finance voltou a se destacar no Top 100 após disparar mais de 53% em 24 horas. O MYX seguiu firme em sua trajetória de alta, acumulando ganhos de 1.334% em apenas 14 dias.
Mas a maioria das altcoins não conseguiu produzir grandes movimentos no último dia, seguindo o mesmo caminho do preço do Bitcoin. No momento, o mercado aguarda a decisão de juros do Fed nesta quarta-feira, com as projeções indicando que o banco central cortará os juros em 0,25%.
Desde que o preço do Bitcoin se recuperou acima do suporte de US$ 111 mil na terça passada (09), ele tem apresentado uma tendência de alta evidente. Sua valorização chegou a 3,6% nos últimos sete dias, de acordo com o CoinGecko, e por duas vezes ficou acima dos US$ 116 mil.
O Bitcoin começou a recuperar parte do terreno perdido recentemente quase imediatamente e já havia subido para mais de US$ 116.000 na sexta-feira (12). A queda foi inicial e permaneceu lateral durante a maior parte do fim de semana, pelo menos depois de subir para US$ 116.800 na manhã de sábado.
No início desta semana, os compradores partiram para a ofensiva na segunda-feira, mas a rejeição subsequente no mesmo nível empurrou o BTC para US$ 114.400. Só que o preço se recuperou novamente e avançou para pouco mais de US$ 117.200 no início desta quarta, seu maior valor em quatro semanas.
Embora tenha caído ligeiramente desde então, o Bitcoin ainda está no verde no gráfico. Nos últimos 12 meses, a criptomoeda teve uma alta acumulada de 96%.
Por fim, França, Áustria e Itália pedem supervisão mais rígida de criptoativos sob a legislação da União Europeia, a famosa MiCA. Os países podem fazer isso dadas as peculiaridades do bloco: a MiCA é uma regulação da União Europeia, mas cada país pode aplicá-la de acordo com a sua jurisdição.
Como resultado, alguns países estão sendo mais permissivos e permitindo a inovação, enquanto outros querem aplicações mais rígidas. Os três países acima estão no último grupo e querem que os países mais permissivos adotem políticas cada vez mais rígidas. Isso pode acabar com os polos de inovação no setor de criptomoedas que estão surgindo na UE.
“O que a gente entende que é muito difícil já que os países, de alguma forma, são soberanos e isso vai dar muito pano para manga daqui para frente, dado que a MiCA é uma legislação para a União Europeia inteira e a gente tem diferenças entre esses países, apesar de terem semelhanças muito grandes também. E fica muito difícil um regulador geral conseguir impor esse tipo de coisa numa situação, num nicho que acaba sendo muito pequeno”, disse André Franco, CEO da Boost Research.
Fonte: criptofacil
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