Bob Burnquist está de olho no mercado de tokens de imóveis, uma das principais apostas do skatista brasileiro voltadas ao mercado de criptomoedas no país. O atleta falou sobre o tema, e sobre sua visão quanto ao mercado de criptoativos, em uma entrevista para o jornal Valor Econômico na semana passada, durante o evento Blockchain Rio Festival 2023.

O ídolo mundial, que não participa mais de competições profissionais de skate, disse ainda que é um investidor de longo prazo de bitcoin e Ethereum, além de ter outros aportes relacionados à tecnologia blockchain, como o mercado de cannabis e o de tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês).

Em relação aos tokens imobiliários, ele disse que os investimentos se concentram no projeto de uma construtora que possibilita a quitação do financiamento a partir da renda gerada pelo aluguel das unidades, o que é feito por outra plataforma e que permite a quitação da moradia a custo zero, segundo ele.

Ainda no setor imobiliário, o skatista disse que está interessado na compra parcial de propriedades a partir da tokenização, o que, segundo ele, pode ser uma boa opção de investimento. Quanto ao bitcoin, Burnquist disse que não usa a criptomoeda para negociações diárias e sim como reserva de valor, estratégia que ele também adota para o ether, além de usar as criptomoedas para fazer “girar” recursos para outros projetos.

Tokenização e NFTs

Estudioso da blockchain desde 2017, quando conheceu a tecnologia, ele disse ainda que é investidor da Farmaleaf, uma empresa dos Estados Unidos focada em plantas medicinais do mercado de cannabis que utiliza a tecnologia disruptiva em toda a cadeia produtiva, para que o consumidor tenha informações transparentes sobre os produtos.

Quanto aos NFTs, o skatista de 46 anos dono da marca de skate Burnkit, que deve lançar um catálogo até o final do ano, é sócio da plataforma NFT Brasil. Já nas capitações de recursos, o fundador do Instituto Skate Cuida, que atende 70 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro, conta com o apoio de uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO), além de parcerias da MegaRampa, uma pista de 55 mil metros quadrados fundada por Bob Burnquist nos EUA.

Em outra frente, ele também aposta na Web3. Nesse caso, a iniciativa mais recente de Burnquist é um leilão de obras físicas e do metaverso, por meio da plataforma “A Arte na Fonte”. Em abril, Bob Burnquist também lançou uma parceria com a a grife de moda brasileira Reserva para a venda de shapes (pranchas de skate) pintados à mão pelo skatista brasileiro e atrelados às suas respectivas versões em NFTs.

Fonte: cointelegraph