Mudança de opinião? Goldman Sachs reconsidera se o bitcoin é um ativo legítimo

Por 24/05/2021
24/05/2021


Um relatório prestes a ser publicado pelo Goldman Sachs mostra que o gigante banco de investimentos esteve estudando sobre criptomoedas.

Capturas de tela do relatório — cujo título é “Cripto: uma nova classe de ativos?” — foram compartilhadas no Twitter por Alex Krüger, economista, investidor em cripto e fundador da gestora de ativos Aike Capital.

Krüger afirmou que o relatório estará completamente disponível daqui a alguns dias.

O relatório inclui opiniões de Mike Novogratz, fundador e CEO da empresa de investimentos cripto Galaxy Digital Holdings (GLXY.TO), e Michael Sonnenshein, CEO da gestora de fundos cripto Grayscale.

Novogratz responde, de forma positiva, à pergunta de cripto ser uma classe de ativos.

Goldman disse que o CEO “argumenta que o mero fato de que uma grande massa de investidores qualificados e instituições agora estarem interagindo com criptoativos fortaleceu sua posição como uma classe de ativos oficial”.

Já Sonnenshein afirmou que cripto não vão a lugar algum:

Agora, investidores institucionais gostam que criptoativos estejam aqui para ficar, conforme investidores estão cada vez mais atraídos à qualidade finita de ativos como o bitcoin — que é uma forma de proteção contra a inflação e a desvalorização de moedas [fiduciárias] e diversificação de portfólios na busca de rendimentos mais altos e ajustados ao risco.

Nouriel Roubini, professor de Economia na Universidade de Nova York (NYU, na sigla em inglês), também fez seus comentários (negativos) no relatório:

[…] discordo da ideia de que algo sem rendimentos, utilidade ou relação com os fundamentos econômicos pode ser considerado como uma reserva de valor ou sequer um ativo. […] duvido sobre a disposição de grandes instituições em se exporem às volatilidades e aos riscos das criptos.

Em 2020, o Goldman Sachs também tinha opiniões negativas sobre cripto. Negou que criptomoedas eram uma classe passível de investimentos, citando sua volatilidade extrema e o fato de que “não demonstram evidência de proteção contra a inflação”.

Porém, um ano depois, o banco parece ter reavaliado sua opinião, já que, em março, Goldman voltou a negociar contratos futuros de bitcoin — interrompidos desde 2018 — e, no início de maio, ter expandido sua oferta a outras empresas de Wall Street.

Fonte: MoneyTimes

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