Novo jogador do São Paulo foi contratado com criptomoedas

Por 28/07/2022
28/07/2022


A contratação do jogador argentino Giuliano Galoppo, anunciado como novo reforço do São Paulo na terça-feira, 27, só foi possível para o clube paulista por causa das criptomoedas.

A transação entre o São Paulo e o Banfield, da Argentina, foi feita na corretora cripto Bitso, que é patrocinadora do clube paulista. A criptomoeda utilizada foi a stablecoin USDC, cujo valor é atrelado ao dólar americano - 1 USDC vale 1 dólar.

“Nossa principal missão junto ao SPFC é contribuir para a maior modernização, digitalização e inclusão no esporte brasileiro, e este é mais um passo importante nesta direção. Estamos muito orgulhosos em trabalhar com os dois clubes para viabilizar a contratação com toda segurança, transparência e flexibilidade que a criptoeconomia oferece”, afirmou Thales Freitas, CEO da Bitso no Brasil.

A crise financeira vivida pelo São Paulo não é nenhuma novidade, com uma dívida próxima de R$ 700 milhões, e desde que o interesse por Galoppo foi divulgado, há algumas semanas, especulava-se sobre a necessidade de um parceiro para viabilizar o negócio, estimado em cerca de US$ 4 milhões (R$ 21,2 milhões). Taxas e comissões para intermediários podem elevar o valor da operação em 50%, para US$ 6 milhões (R$ 32 milhões), mas o São Paulo não confirma os valores.

Há dois meses, a Bitso e o SPFC anunciaram que o clube seria o pimeiro do país a aceitar criptomoedas como pagamentos por ingressos para os jogos no Morumbi por meio de criptomoedas e, agora, com a contratação feita com uso de criptomoedas, o clube busca quebrar paradigmas e inovar no cenário esportivo brasileiro.

O uso de criptomoedas para contratação de jogadores tem se tornado comum no mundo todo, pela transparência e agilidade oferecida pela tecnologia blockchain, especialmente quando se trata do envio de grandes valores entre diferentes paises. No entanto, a maioria dessas operações acontecem como parte de uma estratégia de marketing - como no caso da contratação de Lionel Messi pelo PSG, no ano passado, que utilizou os fan tokens oficiais do clube para quitar parte dos valores envolvidos.

Fonte: exame

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