O que são e como funcionam as carteiras físicas de cripto

Por 23/04/2022
23/04/2022


Quando se trata de armazenar criptoativos, o investidor tem três escolhas: confiar em uma corretora, deixar em uma carteira digital, ou investir em uma Hard Wallet, ou carteira física. A última é talvez a menos utilizada, por demandar conhecimento técnico e também por precisar de mais um investimento: carteiras de marcas famosas como a Ledger custam em torno de R$ 700 até R$ 1.900.

Parte do grupo chamado de Cold Wallets, ou carteiras frias, as Hard Wallets não se conectam em nenhum momento à internet. Isso as torna mais seguras contra ataques hacker e invasões, seu principal ponto de atratividade. Toda carteira é dona de uma chave privada, que dá acesso às criptomoedas. O verdadeiro dono dessas chaves é o real dono dos ativos. No caso de uma corretora, ela detém as chaves e promete entregar as moedas digitais quando solicitada.

Em geral, são como pen drives em aparência física, se conectando aos computadores através de um cabo USB, o que acaba se tornando também um de seus pontos negativos: para acessar seus recursos é necessário ter a carteira física sempre com você. Outro ponto negativo é a necessidade constante de um backup físico, no caso da Wallet falhar, ou ser perdida.

Seus pontos negativos também são seus maiores benefícios, por ser tão fechada, nenhum fundo foi roubado de uma Hard Wallet, garantindo seu lugar como um método seguro. Além disso, para carteiras de valores maiores, as carteiras físicas se tornam mais atraentes, já que provém segurança a um valor razoável.

É importante dizer que as criptomoedas em si estão armazenadas em um blockchain. A chave privada, contida dentro de sua carteira, é somente uma forma de acessá-las.

Em última instância, caso o usuário perca acesso à Hard Wallet por qualquer motivo, pode recuperar seus criptoativos através da palavra semente, ou seed phrase, que funciona de forma parecida com um gerenciador de senhas, pois é a responsável por ajudar a criar as chaves privadas necessárias para enviar e receber criptomoedas. Composta de 12 a 24 palavras aleatórias extraídas de uma lista de 2.048 palavras simples, a frase semente surgiu e foi amplamente adotada após a Proposta de Melhoria do Bitcoin 39 em 2013.

Fonte: exame.com

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