O PicPay acaba de ampliar o portfólio com a adição de 75 fundos de investimentos ao seu ecossistema. As aplicações, que estão disponíveis para uma base de clientes e começam a ser liberadas para todos os usuários em setembro, são de diferentes gestores, como Ibiuna, AZ Quest, Alaska, Absolute e Hashdex.

Há opções de renda fixa, multimercado, ações, cambial, crédito privado, quantitativos e de criptoativos. Segundo o PicPay, os produtos têm aporte mínimo de R$ 100. A liquidez varia e as taxas de administração são a partir de 0,5% ao ano.

Entre os fundos adicionados, estão os fundos de criptomoedas: Hashdex 20 Nasdaq Crypto Index FICFI MM, Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index FICFI MM, Hashdex Bitcoin Full 100 FICFI MM IE e Hashdex Ouro Bitcoin Risk Parity FICFI MM.

Além disso, fora do mercado de criptoativos, os destaques de rentabilidade nos últimos 12 meses, com retorno que chega a 22% ao ano, ou 165% do CDI,são Ibiuna Long Short, Canvas Vector, AZ Quest Total Return, BTG Pactual Discovery e CA Indosuez Vitesse. 

O lançamento é mais um passo na expansão da prateleira da companhia, que há duas semanas anunciou a criação de uma unidade de negócios dedicada a investimentos e adicionou ao app CDBs, LCIs e LCAs de terceiros.

Também é uma das iniciativas que permitiu ao PicPay dar início à segmentação da base de clientes, incluindo a alta renda. Atualmente, já são cerca de dois milhões de usuários com esse perfil.

“Nosso objetivo é que o cliente encontre aqui tudo o que precisar. A chegada dos fundos oferece aos nossos usuários a oportunidade de diversificar suas carteiras e também complementa a proposta de valor do app, inclusive para clientes afluentes”, afirma Patricia Whitaker, executiva de investimentos do PicPay.

Além dos fundos e dos produtos de renda fixa (CDBs, LCIs e LCAs) lançados recentemente, o cardápio de investimentos do PicPay é composto também pela  conta com rendimento automático de 102% do CDI; os Cofrinhos, que ajudam a guardar dinheiro à medida que ele rende; P2P Lending para empresas, por meio do qual é possível aplicar em empresas de baixíssimo risco com retorno bruto a partir de 16% ao ano; e corretora de criptomoedas com dez tokens disponíveis.

Fundos de investimento

Na última semana, investidores retiraram R$ 840 milhões de fundos com exposição a criptomoedas, apontam dados da CoinShares. Este é o maior fluxo de saída desde a segunda semana de março deste ano.

Apesar da retirada massiva de capital de fundos ligados a moedas digitais, os brasileiros aproveitaram o momento de baixa para aportar R$ 11 milhões nesses instrumentos de invesitmento.

A maior queda em ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês) de fundos cripto foi registrada em março deste ano, com a saída de R$ 1,27 bilhão. Esta é a maior queda da história desses instrumentos de investimento. A CoinShares aponta que a pressão regulatória nos Estados Unidos sobre as exchanges de criptomoedas foi o motivo. 

Entre os dias 21 e 27 de agosto, a segunda queda mais brusca de 2023 foi registrada, com a saída de R$ 840 milhões de fundos com exposição a ativos digitais. Como sempre, os fundos apostando na valorização do Bitcoin lideraram o movimento, com queda de R$ 745 milhões em AUM.

Os fundos apostando na queda do BTC também registraram queda nos ativos sob gestão, com a saída de R$ 20 milhões em uma semana. Os fundos cripto com exposição ao preço do Ethereum  também exibiram fluxo de capital negativo, com a saída de R$ 84 milhões no mesmo período.

Fonte: cointelegraph