Do Leblon à Zona Portuária, Rio se transforma em capital das criptomoedas no Brasil

Categoria: BITCOIN
08/02/2018


A badalada Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, Zona Sul do Rio, é um dos endereços favoritos dos cariocas e turistas que visitam a Cidade Maravilhosa, porque é lá que estão alguns bares e restaurantes cobiçados da cidade, além de concentrar diversos outros estabelecimentos comerciais e de serviços, sem contar que o endereço está a apenas duas quadras da praia. Precisamente no número 1.120 da Ataulfo de Paiva, esquina com a Rua Rainha Guilhermina, está o Hashtown, local que é sede da gestora de fundos de investimento em criptomoedas do país, a Hashdex.

Em outubro, a empresa realizou um evento no Hashtown reunindo alguns grandes representantes da indústria de Venture Capital em um evento sobre investimentos nesse setor, na América Latina. Isso porque o local, além de sede da gestora, acabou se transformando, provavelmente, no principal hub de criptoativos do Brasil. Na ocasião, o CEO da gestora, Marcelo Sampaio, classificou o evento como “pontapé inicial de uma série de ações da Hashdex para promover discussões relevantes sobre tecnologia e cultura dentro do Hashtown.”

Uma das atrações do Hashtown é o Crypto Kichen, primeiro restaurante temático dedicado ao Bitcoin (BTC) e às altcoins do Brasil, inaugurado em julho pelo premiado chef brasileiro, e entusiasta das criptomoedas, Rafa Costa e Silva. Mas o local também é sede de diversos outros players do mercado, como o Valor Capital, investidor da exchange de criptomoedas Coinbase e da Hashdex, Canary/Atlântico, das startups Buser e Alice, Kauai Ventures, lançada em junho desse ano pelo surfista Gabriel Medina, Supera Capital, que possui participação do apresentador Luciano Huck, Go4it, do segmento de games, mídia digital e bem-estar e a Lifely, voltada à comida saudável, conforme noticiou o Valor Investe.

Por lá também estão a “fábrica” de tokens não fungíveis (NFTs) W3Block e outras startups, como a Kelving Lab, voltada à iluminação inteligente e a Parfin, de infraestrutura blockchain direcionada ao mercado financeiro.O local também deverá ser o próximo endereço da Origami, uma startup recém-criada com objetivo de oferecer suporte a grupos e associações que queiram se tornar organizações autônomas descentralizadas (DAOs).

Engana-se quem pensa que o Hashtown é o único hub cripto do Rio de Janeiro. Isso porque a Zona Portuária, na região central da cidade, abriga o “Porto Maravalley”, um projeto lançado no final de maio pela prefeitura com objetivo de se transformar na capital tecnológica do país, inspirado no Vale do Silício, Califórnia (EUA), onde a administração municipal negocia o desembarque da Transfero, startup fundada por brasileiros na Suíça que é a emissora da stablecoin atrelada ao real Brazilian Digital Token (BRZ), da exchange global de criptomoedas Binance e da blockchain Tezos, entre outras.

O ímpeto do Rio de Janeiro em se tornar um catalisador das criptomoedas no Brasil é percebido ainda em outras ações do governo municipal, entre elas a aceitação da utilização de criptomoedas no pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e outros tributos da Capital Fluminense. Tanto que a prefeitura já iniciou o cadastro de empresas para a efetivação desse serviço a partir de 2023, conforme foi noticiado.

Fonte: cointelegraph

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