Empresa de serviços financeiros da Suíça levanta US $100 milhões para lançar um Crypto Banco

Por 27/09/2018
27/09/2018


Uma empresa de serviços financeiros sediada em Zug, na Suíça, levantou cerca de US $104 milhões (100 milhões de francos suíços) de investidores, com o objetivo de criar um banco, para permitir que os consumidores negociem moeda fiat por criptomoedas.

De acordo com a Bloomberg, a Seba Crypto AG levantou o dinheiro de investidores privados e institucionais.

Uma das pessoas por trás do empreendimento disse que a empresa tem conversado com a autoridade financeira suíça conhecida como Finna sobre a apresentação de um pedido de licença até o final de outubro.

As esperanças agora são de ter uma licença garantida até meados de 2019. A startup é dirigida por dois ex-gerentes do UBS, Guido Buehler, que atua como CEO, e Andreas Amschwand, como presidente.

Guido Buehler disse à Reuters que o objetivo do empreendimento é "preencher a lacuna entre o sistema bancário tradicional e o novo mundo das criptomoedas".

Ele observou como a Seba ofereceria uma variedade de serviços, incluindo custódia, negociação e gestão de ativos em moedas digitais para investidores privados e institucionais.

Guido também afirmou que a Seba, que seria capaz de oferecer "contas bancárias em fiat e criptomoedas", ajudaria a preencher um "elemento essencial do ecossistema monetário", já que muitos bancos não estão realmente dispostos a abrir contas para empresas envolvidas no mercado de criptomoedas (ou blockchain).

A visão da Seba, de acordo com Guido Buehler, é permitir que as pessoas tenham acesso à serviços bancários online com "acesso à criptomoedas e moeda fiat dentro de uma única conta". Os investidores incluem entidades como a Black River Asset Management AG e a Summer Capital, que estão ao lado de vários apoiadores locais e globais.

Guido diz que alguns dos recursos irão para a construção da empresa, enquanto outros serão alocados para capitalizar a fim de fornecer proteção aos investidores. No geral, ele espera dobrar o número de funcionários da empresa até o final de 2019, enquanto também se expande para Cingapura e outras partes da Europa em um período indeterminado.

 

  • Postura aberta da Suíça em relação ao mercado de criptomoedas

 

A Suíça tem sido bem conhecida por sua postura aberta e acessível em relação às moedas digitais e blockchain. No ano passado, o pequeno país europeu ficou em segundo lugar (atrás dos EUA) em dinheiro gerado por ICOs, de acordo com o Financial Times.

O diretor financeiro de Zug, que fez manchetes por ser o lar de um teste de votação baseado em blockchain, disse em julho que certos regulamentos seriam retirados no final do ano. Estes, essencialmente, permitiriam que empresas de criptomoedas trabalhassem com bancos da mesma maneira que uma empresa "tradicional" poderia.

Apenas alguns dias atrás, foi divulgado um acordo entre o Ministro das Finanças da Suíça e autoridades israelenses para colaborar em regulamentações de blockchain e outras iniciativas relacionadas à tecnologia financeira.

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Fonte: ccn


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