Presidente da SEC explica as principais mudanças necessárias para a aprovação de um ETF de Bitcoin

Por 28/11/2018
28/11/2018


Na conferência do Consensus Invest, na terça-feira, o presidente da SEC, Jay Clayton, explicou o que ele precisa ver antes de a SEC considerar a possibilidade de aprovar o primeiro fundo negociado em bolsa de Bitcoin (ETF).

Jay Clayton disse que “precisa ver atualizações importantes no mercado de criptomoedas antes de aprovar um ETF de Bitcoin.” Especificamente, o presidente da SEC “quer ver melhor fiscalização do mercado e da custódia de criptomoedas antes de ficar 'confortável' com um ETF de Bitcoin”.

 

Melhor fiscalização do mercado

A primeira questão que Jay Clayton observou foi a falta de fiscalização do mercado nas exchanges de criptomoedas. A fiscalização do mercado envolve o uso de sistemas que “monitoram, previnem e investigam atividades abusivas e manipuladoras nas exchanges”.

O presidente explicou que as bolsas de valores como a Bolsa de Nova York e a Nasdaq já possuem essas ferramentas de monitoramento. No entanto, “Esses tipos de garantias não existem atualmente em todos as locais onde as moedas digitais são negociadas”, afirmou ele, dizendo:

“O que os investidores esperam é que a negociação da commodity subjacente ao ETF faça sentido e esteja livre de risco de manipulação… É uma questão que precisa ser abordada antes que eu me sinta confortável.”

Nem todas as exchanges de criptomoedas carecem de vigilância de mercado. Em abril, a Nasdaq anunciou que a exchange de criptomoedas Gemini “alavancará a tecnologia Smarts Market Surveillance da Nasdaq para monitorar seu mercado”. A Nasdaq afirma que sua tecnologia “é considerado o sistema de vigilância mais amplamente implantado no mundo”.

Na terça-feira, a maior exchange de criptomoedas da Europa por volume de transações, a Bitstamp, anunciou que está implementando uma plataforma de monitoramento fornecida pelo provedor de vigilância de mercado Irisium.

Jay Clayton também está preocupado com a segurança com que as criptomoedas são armazenadas, enfatizando que os investidores poderiam estar expostos a um risco de roubo nos ativos subjacentes dos ETFs. Diversas soluções de custódia foram exploradas por empresas como Fidelity Investments, Coinbase, Gemini, Bitgo, Itbit, banco japonês Nomura, Goldman Sachs, Northern Trust  e banco sul-coreano Shinhan.

No entanto, Jay Clayton citou que as soluções de custódia ainda “precisam ser melhoradas e rigidas”.

“Vimos alguns roubos em torno de ativos digitais que fazem você coçar a cabeça... Nós nos preocupamos para que os ativos subjacentes ao ETF tenham boa custódia e que não desapareçam.”

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Fonte: news.bitcoin


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