Pesquisa da Fidelity revela que 22% dos investidores institucionais possuem ativos digitais

Por 07/05/2019
07/05/2019


A empresa norte-americana de gestão de ativos Fidelity Investments divulgou os resultados de uma pesquisa mostrando que 22% dos investidores institucionais já possuem ativos digitais, em um comunicado publicado em 2 de maio.

A publicação afirma que a empresa entrevistou 411 investidores institucionais dos EUA, dos quais 40% dos entrevistados disseram que estão abertos a futuros investimentos em ativos digitais nos próximos cinco anos. Além disso, quase metade (47%) dos entrevistados disseram que veem um lugar para ativos digitais em suas carteiras de investimento.

A maioria dos investidores (72%) prefere comprar produtos de investimento em criptomoedas, enquanto 57% preferem comprar diretamente criptomoedas e outros 57% preferem comprar um produto de investimento que detenha empresas de ativos digitais. Tom Jessop, presidente da Fidelity Digital Assets, comentou os resultados:

“Temos visto um amadurecimento do interesse em ativos digitais dos pioneiros, como fundos de hedge de criptomoedas, para investidores institucionais tradicionais, como escritórios familiares e doações.”

Quando se trata da razão por trás de seu interesse em ativos digitais, 46% dos entrevistados acham que a baixa correlação com outros ativos é a característica mais atraente das criptomoedas. Consultores financeiros (74%) e family offices (80%) supostamente veem as características dos ativos digitais de forma mais favorável.

Por outro lado, a regulação pouco clara, a volatilidade, o histórico limitado e a falta de fundamentos foram citados entre os obstáculos para investir em ativos digitais.

Outra pesquisa diferente, publicada por Spencer Bogart, da firma de capital de risco Blockchain Capital, também descobriu que 11% da população americana possui a maior criptomoeda, o Bitcoin (BTC).

Realizada entre 23 de abril de 2019 e 25 de abril de 2019, a pesquisa incluiu respostas de 2.052 adultos americanos e representa uma versão expandida da pesquisa demográfica anterior divulgada pela empresa em outubro de 2017.

De acordo com os resultados da pesquisa, a população americana ganhou mais conhecimento sobre o Bitcoin em termos de seis aspectos-chave: consciência, familiaridade, percepção, convicção, propensão à compra e propriedade. Com isso, os indicadores aumentaram dramaticamente em muitos casos desde outubro de 2017, apesar do mercado em baixa de 2018 e do mercado em alta de 2017, segundo a pesquisa.

Os resultados mostram que o Bitcoin é uma “mega tendência demográfica” liderada pela geração mais jovem na faixa etária de 18 a 34 anos. De acordo com a pesquisa, a conscientização tornou-se o único aspecto em que os dados demográficos mais antigos correspondiam aos das faixas etárias mais jovens. Como tal, a grande maioria dos cidadãos americanos já ouviu falar de Bitcoin, independentemente da idade. A proporção de pessoas que ouviram falar do Bitcoin aumentou de 77% em outubro de 2017 para 89% em abril de 2019.

Conscientização do Bitcoin

 

Em termos do aspecto de propriedade, 20% dos cidadãos americanos entre 18 e 34 anos afirmaram investir em Bitcoin, enquanto aqueles entre 35 e 44 anos responderam por 11%. As faixas etárias entre 45-54 e 55-64 indicaram uma participação igual no valor de 5%, com 2% dos aposentados americanos com mais de 65 anos possuindo a maior criptomoeda.

Taxas de propriedade de Bitcoin em 2019

 

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Fonte: cointelegraph


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